28 de abr. de 2013

Rolo

FF e LR andavam por uma estrada que parecia ter um grande muro à esquerda. Do outro lado desse muro havia uma área muito vasta e totalmente desolada - uma floresta. A água tinha acabado - pessoas gritavam perguntando: "- onde está a água?"  Continuaram andando e observando a imagem assustadora daquele local - muito feio. De repente viram o único ajuntamento de água - no máximo dois metros de profundidade, dava para ver os peixes - muitos, aglomerados naquela única porção - eram tubarões com corpo de cascudo - tinham uns quatro metros. ficaram imaginando o que seria de uma alguém que caísse ali... a cor da água seria mudada pelo vermelho do sangue.
**FF imaginou "pessoas" na figura daqueles seres na água, pessoas num mundo desolado, devorando uns aos outros.
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Continuaram andando e começaram subir numa mata não muito densa; apoiados em pedras, ramos e troncos. Havia uma menina com FF e LR. De repente já não eram mais três, e sim, quatro, cinco, umas quinze pessoas bem vestidas,   ora FF estava na frente, ora R, se entremetiam entre as pessoas.
**FF imaginou a "caminhada" nada fácil!   Mas não estavam sós!!!
* * *
FF se viu num lugar que parecia ser uma grande escola. Á esquerda havia um muro que dividia o lugar e um grande abismo de terras escorregadias, sem firmeza; arvores mortas e grandes animais que pareciam ser ursos, elefantes e outras formas grandes.  FF sabia que algumas das pessoas que transitavam naquele páteo eram animais (ex-animais, outrora do outro lado) que foram transformados em gente.  Pessoas andavam pra lá e para cá naquele páteo,  era um misto de gente boa e má.  FF brigava com um rapaz e nem mesmo sabia porque eram inimigos. De repente, um barulho de desmoronamento no lado do abismo: era uma animal muito grande em forma de urso misturado com crocodilo, deslisava, descia, batia nos troncos de árvores mortas, estava sendo engolido pelo abismo. Numa ação sem explicação, o animal caiu no páteo e transformou-se numa mulher bem vestida (até sensual) que começou andar para dentro da escola.
**FF entendeu que aquilo era o primeiro passo: "a passagem de lá para cá" mas ainda não era a selagem da salvação"
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FF reconheceu uma pessoa no páteo:  "AMatondo". Ela era uma cristã pregadora e intercessora. Ele falava dela para o rapaz com que brigava. Em seguida o tal rapaz foi chamado à diretoria (agora o local parecia ser um quartel) onde seria interrogado por sua indisciplina, talvez fosse expulso. Ele continuava muito arrogante com FF.  Em sua defesa, ele disse ao diretor que tinha esses problemas porque tinha uma família desestruturada, mas o diretor não deu atenção, na verdade até o desprezou e saiu para "lavrar a sentença" de expulsão (talvez). FF gritou: "- eu sou testemunha do que ele disse - família dele é toda desestruturada"   **FF teve o sentimento da intercessão, que pode mudar o rumo de uma situação - uma vida por completo.

O tal rapaz seria afastado para um local de tratamento psicológico.  FF sabia que ele ficaria solitário ali, portanto resolveu que o visitaria, conversaria, aconselharia, tentaria dar um sentido a uma vida tal amargurada, seria seu amigo.  **Era o discipulado a alguém que o mundo rejeitou e lançou à própria sorte.

Voltando para o páteo da escola:      FF conversava com pessoas, sobre o poder de Jesus, quando alguém lhe mostrou um animal - parecia ser um cachorro- o corpo desse animal tinha sido (quase totalmente ) destruído, por queimadura grave - talvez.  Jesus estava tratando esse animal com uma espécie de fibra (como um novelo) que reconstruía o corpo. A fibra tinha cor de macarrão e consistência de algo que gruda e depois se transformava em carne e pele.
**FF via a reconstrução; o tratamento de todas as feridas e do corpo físico.

Ouviu-se uma voz, uma chamada para seguir um homem que parecia ser o inspetor do grande páteo.  Formamos uma grande fila e fomos seguindo por entre os corredores, como se o lugar fosse um grande labirinto. Chegamos a um último corredor e nos demos a um local que parecia ser uma entrada (aqui as visões ficam um pouco vagas)  Vimos as fibras reconstituidoras.... mas elas estavam muito espaçadas, não eram bem unidas como eram no corpo do animal machucado.  O homem explicou que as fibras eram espaçadas porque representam o destino de muitos. No meio entre as fibras reconstituidoras espaçadas cabiam outra fibra.  Assim:
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é tarde demais                                 (a lacuna - foi o que faltou a eles - portanto era tarde demais)
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é tarde demais
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é tarde demais
-----------------------------------------   Eles não puderam entrar - e já era tarde para tentar novamente.
**FF lembrou: "muitos não estão selados - apesar de estar no grande páteo.

FF estava trajado de terno, saiu para buscar algo que tinha a ver com o trabalho de Deus. Para chegar a uma rua, precisar trepar num muro que dava para um portão. Havia um menino na sua frente (uns oito anos de idade) e uma mulher de aproximadamente trinta.  Enquanto FF trepava no muro o menino falou: "-Você parece ser uma pessoa isolada".  FF falou: "-Eu, um ministro do evangelho!! isolado?"  Mas vou refletir sobre o que você disse".
**FF entendeu o sentido daquilo.        FF subiu mas não chegou a uma rua, e sim, a uma sala onde ficaram os tres.  Antes de se despedir e pegar a rua perguntou ao menino o seu nome; a mulher se antecipou e falou o dela. Uma terceira pessoa ( agora já eram quatro na sala), menorzinha, falou para a outra que ela "atropelou" o menino, pois FF perguntou para ele e não para ela.  FF disse: "- tudo bem!  fale seu nome também e assim falaram o menino e a primeira mulher.  FF perguntou para a outra: "-E o seu nome?"  ela não respondeu mas  P.PP e o olhou diferente.    FF ficou desconsertado.
De repente não eram quatro, e sim, cinco, umas oito. Para descontrair e ir embora, FF falou "-acho que misturei todos os nomes, e então, começou falar o nome de cada um. (de fato misturou todos). A menorzinha não falou novamente, mas repetiu o mesmo ato.  FF entendeu quem ela representava, não precisava falar seu nome.
Chegaram a um grande gramado - já eram mais de trinta pessoas, noutro misto de  gente boa e má.  FF pensou em fazer uma oração e ir embora. Quando começou a falar, um outro começou na mesma ora a falar sobre fazer uma oração.  FF o atropelou apesar de estarem no mesmo espirito.  A multidão estava dispersa para aquela oração,  alguns se afastaram tanto que nem dava para vê-los.    FF começou dizendo.
"-Sei que nem todos professam a mesma fé, mas uma oração não fará mal a ninguém, não será demais para ninguém"
"-Deus pode fazer coisas que não imaginamos  -  Deus sabe coisas que não sabemos  -  mas antes de orarmos vamos nos unir em um grande circulo.